O que mais me espanta, é a falta de sensibilidade dos fundamentalistas (ditos) religiosos. Não constroem nada, não fazem nada pelo próximo, maltratam pessoas, são anti-sociais. Ninguém os suportam, pois são chatos e com mérito. Acima de tudo são covardes, pois não tem coragem de expor suas idéias, na verdade não possuem idéias, apenas perseguem as alheias.
Quando falo de coragem, é de expor seu coração, da mesma forma que fazemos. Sempre que escrevemos algo, na parte de baixo do texto há um espaço para comentário, mas eles não deixam seus posicionamentos lá, pois tem medo da exposição, ou, quando deixam não se identificam, o que é muito pior.
Não temos problemas com críticas, desde que, seja identificado o critico, que ele tenha coragem de se expor, tantos os pensamentos, como sua imagem. Não é admissível ataque pessoal, quando o crítico não nos conhece pessoalmente, não sabe do nosso caráter, nem a nossa caminhada.
Critiquem as idéias, conteste-as. Faltando argumento, cale-se. Não face o papel de ridículo. A intolerância sem motivo é ultrapassar o limite da burrice. Para falar de um texto, leia com atenção, talvez suas idéias não sejam tão diferentes. Faça uma simples interpretação antes de julgar. Contrariar aquilo que na verdade concorda é demonstrar dificuldade de raciocínio e leitura.
Se inspirar em outras pessoas, para meter o pau nos outros, não é original. Quando alguém ataca outro pessoalmente, talvez ela tenha motivos. Houve problemas entre eles. Embora a truculência nunca seja bonita, mas às vezes se justifica. Agora, alguém sem criatividade embarcar em um discurso agressivo de um retórico habilidoso, e atacar terceiros fora do campo das idéias, e em ataques pessoais absurdos, isso é paranóia louca, ou ânsia desesperada de querer aparecer.
Para criticar alguém, tem que no mínimo saber fazer algo parecido. Ter do que falar, ter experiência.
Criticar uma comunidade, sem fazer parte de uma, e sem conhecer a que critica, é simplesmente ridículo.
Criticar um pensador, sem ter construído nada, é muito ridículo.
Criticar uma idéia sem ter outra para contrabalancear, é assinar o atestado de ridículo.
Substituir idéias novas por idéias antigas é andar para traz, isso também é ridículo.
Não ter peso na língua e falar sem conhecimento, é falta de amor, sensibilidade e senso de justiça. É por tampão de eqüino nos olhos, perder o periférico e ser encabrestado pelo fundamentalismo violento que moveu a cultura norte americana, e, ainda move. Até hoje influência o Brasil. Somos filhos da Ku Klux Klan, dos juiz e os executores de Salém, dos que promovem guerras em países dos outros, e usam o nome de Deus para justificar genocídio. São os mesmo que destroem sozinhos 30% do planeta, em nome de sua economia egoísta, que não pensa nem em seus próprios filhos. Foi esse fundamentalismo que regeu o protestantismo brasileiro, e tornou os crentes estéreis na capacidade de pensar, os amputou na capacidade de teologar. Fundamentalismo que deu as mãos ao poder e entregou e torturou estudantes crentes nos porões da ditadura.
Não entendo como alguém que busca igualdade, justiça, liberdade, pode causar mais escândalo e mais repercussão, do que corruptos charlatões e mentirosos.
Um pastor lutar por uma sociedade justa, causa mais revolta e indignação do que pastores entregar seus membros ao governo militar para irem ao pau de arara.
Essa inversão de valores é tão louca que é comum pastor roubar e continuar em seu cargo, mas alguém que pretende uma sociedade onde seus membros não serão humilhados é apedrejados e muitas vezes mortos, haja vista o que aconteceu a Martin Luther King Jr.
Então amigo critico, tenha no mínimo respeito e conhecimento de causa. Quando fores abrir sua boca para falar, de quem quer que seja, e, se esse alguém merecer te ouvir, que ele te ouça, mas tenha como arma: o pudor, a hombridade, o amor. Pois assim sua voz será mais assimilada.
E então terás o meu respeito.
Jessé